terça-feira, 16 de novembro de 2010

2ª Romaria Nacional da Juventude - 13/11/2010


Queridos jovens, sejam todos muito bem-vindos ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. É Deus nosso Pai, e Maria, nossa Mãe, que nos acolhe, em sua casa! Desde já, faço o convite a todos e a todas para que participem no ano que vem da III Romaria Nacional da Juventude. Se gostaram, tragam mais um amigo, mais uma amiga com vocês, para a próxima romaria.

O futuro e o presente da Igreja e da sociedade dependem muito de vocês. A Igreja espera que vocês não se deixem enganar pelas falsas ilusões de felicidade nem pelos paraísos enganosos das drogas, nem pela tentação de substituir o diálogo pela violência, como caminho para resolver conflitos.

Diante de modelos culturais que se nos apresentam hoje em dia, no contexto da globalização, é importante não abandonar os valores cristãos e humanos que recebemos e que fazem parte da nossa identidade cristã e nacional, como o valor da vida, a dignidade humana, o matrimônio, a família, a liberdade religiosa, a solidariedade. Por outro lado, não se pode deixar de reconhecer as contribuições positivas das culturas modernas, como liberdade, a defesa e a promoção dos direitos humanos, a democracia, o progresso cientifico. É importante a partir de um autêntico diálogo intercultural valorizar o positivo recebido da tradição, do passado, com o positivo oferecido pela modernidade, para construir uma sociedade mais humana segundo o projeto de Deus para a humanidade e um futuro melhor para todos.

Na parábola que Lucas nos apresenta no evangelho de hoje, Jesus nos convida a confiar e a perseverar na oração, certos de que ele nos atenderá. A parábola nos apresenta de um lado, um juiz duro, sem escrúpulo que não temia a Deus e por isso não respeitava ninguém. De outro lado, uma viúva, que pertencia a uma categoria de pessoas que naquela época, não era considerada pela sociedade e que pede justiça contra seu adversário. Somente depois de ter sido aborrecido durante muito tempo por aquela mulher, é que aquele juiz, para ser ver livre dela, decidiu, finalmente, fazer-lhe justiça.

E o evangelho acrescenta: “E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa”.

A viúva venceu o juiz pela sua obstinação. Assim, também nós, pela perseverança na oração seremos atendidos em nossas dificuldades e necessidades por Deus nosso Pai, que é justo e misericordioso. Mais ainda, se pensarmos que Nossa Senhora apresenta nossos pedidos a Deus Pai pela mediação de seu Filho Jesus Cristo.

Se a nossa oração se une à de Jesus, sabemos que Ele nos concede muito mais deste ou daquele dom: recebemos o Espírito Santo que transforma o nosso coração. Recorramos, pois, sempre a Virgem Maria em nossas necessidades, com confiança e perseverança: Ela é nossa mãe e nos obterá as graças de que precisamos para nossa salvação.

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