domingo, 3 de julho de 2011

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Santuário Nacional


Neste domingo, a Igreja no Brasil celebra a festa de São Pedro e São Paulo, transferida do dia 29 de junho para o domingo seguinte, por decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A festa de hoje é, no dizer do Papa Bento XVI, a festa da unidade e universalidade da Igreja.

A leitura dos Atos dos Apóstolos da missa de hoje nos fala da perseguição do rei Herodes Agripa I contra alguns membros da Igreja de Jerusalém. Mandou matar a Tiago, irmão do apóstolo João evangelista, e ordenou a prisão de Pedro.

“Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele” e um anjo enviado por Deus o libertou miraculosamente. Mais tarde, Pedro será preso em Roma e, segundo a tradição, morrerá crucificado de cabeça para baixo, confirmando sua fé e seu amor a Jesus não mais com palavras, como o fez em Cesaréia de Filipe, mas com o testemunho do seu sangue. Foi sepultado no lugar onde está a basílica que traz o seu nome: a basílica de São Pedro.

São Paulo, o apóstolo dos gentios, na sua segunda carta a Timóteo, faz de certo modo um balanço de sua atividade apostólica, ao pressentir que sua morte está se aproximando. A sorte de Paulo em Roma será a mesma de Pedro. Foi decapitado e sepultado no lugar onde está a basílica de São Paulo, fora dos Muros.

Desde o martírio desses dois grandes apóstolos, Roma tornou-se o centro da cristandade e a sede da Igreja Católica.

Paulo, conhecido como o apóstolo dos gentios, levou o evangelho de um extremo ao outro do Mediterrâneo. “O Senhor me deu forças e esteve ao meu lado, afirma Paulo na segunda leitura de hoje e fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente e ouvida por todas as nações”.

Paulo nos recorda que a missão de levar a Boa Nova do evangelho é responsabilidade de todo discípulo de Jesus e a Boa Nova da salvação é destinada a todos os povos.

Jesus fez de Pedro a pedra fundamental de sua Igreja; a ele entregou as chaves do reino dos céus e o constituiu pastor de toda a Igreja. Essa missão confiada a Pedro continua nos seus sucessores. O Papa, Bispo de Roma, e sucessor de Pedro, “é princípio perpétuo e visível, e fundamento de unidade que liga, entre si, todos os bispos com a multidão dos fiéis” (LG), afirma o Concílio Vaticano II.

No dia 29, Dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVI celebrou o seu 60º. Aniversário de ordenação sacerdotal. Rezemos pelo sucessor de Pedro para que o Espírito Santo o ilumine no exercício de seu ministério a serviço da comunhão e unidade da fé. Ao celebrar 60 anos de sacerdócio, o Santo Padre Bento XVI é um verdadeiro exemplo para todos os sacerdotes e candidatos ao sacerdócio, de entrega generosa e incondicional ao chamado de Deus. Que o exemplo do Papa Bento XVI desperte em muitos jovens o ideal da vocação para o sacerdócio ordenado a serviço do povo de Deus.

Neste “Dia do Papa”, não deixemos de fazer nossa oferta para o Óbolo de São Pedro, que será destinado ao Santo Padre para seu ministério de caridade em favor dos mais necessitados.

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