segunda-feira, 3 de outubro de 2011

27º Domingo do tempo comum - mês missionário e Campanha São Paulo pela Vida


A Arquidiocese de Aparecida se une às Dioceses do Estado de São Paulo em apoio à Campanha “São Paulo pela Vida”. Por meio de uma iniciativa popular queremos que seja incluído na legislação de São Paulo uma emenda constitucional, garantindo o direito a vida desde a concepção até o seu termo natural.

A vida é dom de Deus e cabe a nós acolhê-la, defendê-la e promovê-la. São necessárias 300mil assinaturas, já se alcançaram 30mil, isto é, 10% do total de assinaturas requeridas. Convido a todos os presentes e os que nos acompanham pelos MCS que se unam a nós e participem desta Campanha em favor da vida, direito fundamental de todos os demais direitos humanos.

O mês de outubro é também muito especial para os devotos de Nossa Senhora Aparecida, pois neste mês, celebraremos a festa da Padroeira e Rainha do Brasil. Aproveito para convidá-lo a participar, aqui no Santuário, ou através da TV Aparecida e da Rede Católica de Rádio, da novena em louvor a Nossa Senhora Aparecida, que começa dia 03, amanhã e se encerra dia 11 com a Festa da Padroeira, dia 12.

Outubro é também o mês missionário. Na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões a ser celebrado no dia 23 de outubro, com a coleta em todas as comunidades do Brasil, destinada a ajudar a realização das tarefas de evangelização nos territórios de missão, o Santo Padre Bento XVI nos recorda que o “Evangelho não é um bem exclusivo de quem o recebeu, mas é um dom a partilhar com os outros.” O tema da Jornada Mundial da Juventude, a realizar-se no Rio de Janeiro, em julho de 2013, recorda, cada um de nós, o dever de ser missionário: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos todos os povos”. O lema da CF do próximo ano também é missionário: “Eis-me aqui, Senhor! Envia-me”

Na primeira leitura, o profeta Isaias por meio da parábola da vinha, compara o povo de Israel a uma vinha e recorda a generosidade e a bondade de Deus para com seu povo eleito. Deus ofereceu a Israel, sua vinha predileta, todas as condições favoráveis para o seu crescimento, e esperava do seu povo frutos de justiça, de fraternidade e não sacrifícios ou templos grandiosos como as divindades pagãs. Israel, porém, não retribuiu, como devia, o carinho do seu Senhor. Desviou-se do verdadeiro Deus e caiu em muitos vícios.

O evangelho retoma a parábola da vinha para mostrar a relação de Deus com seu povo, uma relação que entrou numa profunda crise e, finalmente, terminou num fracasso: a morte do filho, conseqüência do endurecimento do coração do povo de Israel.

A recusa de Israel leva a Deus a confiar seu projeto, sem excluir nenhum povo, inclusive, o povo judeu, a um novo povo que dará frutos, e este novo povo de Deus é a Igreja que tem sua origem e seu fundamento no Cristo ressuscitado, o filho de Deus, Salvador da humanidade.

Nós somos a vinha que mereceu todos os favores de Deus. Daí a nossa responsabilidade de cuidar da vinha do Senhor e produzir frutos, “ocupando-nos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso” como aconselha Paulo aos Filipenses , na 2ª. leitura deste domingo.

Com a sua ressurreição, Jesus “a pedra que os construtores rejeitaram, se tornou a pedra angular.” Com a ressurreição de Jesus, Deus-Pai revela e ratifica a dignidade transcendente do seu Filho.

É claro que a paixão e morte de Jesus não pode ser imputada indistintamente a todos os judeus que viviam na época, nem aos judeus de hoje. “Todos nós, pecadores, somos os autores e os instrumentos de todos os sofrimentos que padeceu o divino Redentor” (CIC 597-598; 595-601).

Agradeçamos a Deus que nos escolheu para fazer parte de sua vinha, isto é, de sua Igreja, e lhe peçamos que nos ajude com sua graça a dar frutos de santidade em nossa vida para alcançarmos um dia o Reino dos céus.

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