quinta-feira, 31 de maio de 2012

Celebrações de junho


Neste mês de junho, celebramos algumas datas importantes: a Solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo, conhecida, tradicionalmente, como festa de “Corpus Christi” (neste ano, dia 07/06) ; a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (15/06); Santo Antônio (13/06); São João (24/06); São Pedro (29/06).
A solenidade de Corpus Christi foi instituída no final do século XIII, na Bélgica, a partir de um movimento eucarístico nascido na Abadia de Cornillon, em Liége. Em 1264, o Papa Urbano IV, estendeu essa festa a toda a Igreja.
Jesus, antes de sua ascensão aos céus, havia dito aos seus discípulos: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20).
De fato, Jesus está presente realmente entre nós de muitas maneiras. Na comunidade reunida em seu nome: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20); na pessoa de nosso irmão mais necessitado: “cada vez que fizestes isso a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”; na Sagrada Escritura, palavra de Deus, quando lida e meditada à luz da Tradição, dos Padres da Igreja e do Magistério.
Há, porém, uma presença singular, a de Cristo na eucaristia, porque depois da consagração, sob os sinais sacramentais do pão e do vinho, encontra-se presente Cristo total na sua “realidade física”, inclusive, corporalmente. Após a celebração eucarística, Jesus continua presente no pão consagrado, por isso devemos adorá-lo na hóstia consagrada que se conserva nos sacrários, nas nossas igrejas. Santo Afonso de Ligório dizia “que a devoção de adorar Jesus sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós” e a visita ao Santíssimo Sacramento é uma expressão do amor e da fé do povo de Deus à Santíssima Eucaristia.
Ainda, em junho, no dia 15, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a “Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero.” A expressão da Sagrada Escritura. “esta é a vontade de Deus: a vossa santificação!” (1 Ts 4,3), embora dirigida a todos os cristãos, refere-se, de modo particular, aos sacerdotes, porque ao responderem ao convite de “santificar-se”, assumem também o compromisso de se tornarem “ministros da santificação”. Por isso, peço a todos os fiéis que se unam em oração pelos sacerdotes do mundo inteiro, e em especial, pelos padres desta Arquidiocese, para que sejam obedientes e fiéis a missão que o Pai lhes confiou.
Na oportunidade, felicito o CAP (Centro Arquidiocesano de Pastoral) da Arquidiocese de Aparecida pelo seu Jubileu de Prata de criação, a ser comemorado no próximo dia 27. A todos aqueles que, ao longo destes 25 anos, ajudaram a construir esta história e aos que hoje fazem parte desta caminhada, colocando-se, voluntariamente, a serviço desta Igreja Particular, o meu sincero muito obrigado. Que Deus os recompense pelo importante trabalho de coordenação de pastoral que realizam nesta Arquidiocese, que está sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

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