quarta-feira, 10 de julho de 2013

14 anos da Família Campanha dos Devotos

Nesta Celebração Eucarística queremos agradecer a Deus pelos 14 anos de existência da Família  Campanha dos Devotos. 

Graças a colaboração generosa dos participantes da Família Campanha dos Devotos, o Santuário tem prosseguido nos trabalhos de acabamento da Basílica de Nossa Senhora Aparecida e no trabalho de evangelização pelos meios de comunicação: a Rede Aparecida de Comunicação: a TV, a  Rádio Aparecida, o portal A12.com, a Revista de Aparecida, a Editora Santuário, o Jornal Santuário.

Entres as obras de acabamento do Santuário, quero destacar o revestimento, em mosaico, da Cúpula Central, que esperamos concluir em 2015.  Em 2014, iniciar-se-á a preparação da celebração dos 300 anos do encontro da imagem no rio Paraíba, em 1717. 

A proposta da   celebração do tricentenário do encontro da imagem  da Virgem da Conceição Aparecida, envolvendo toda a Igreja no Brasil, foi aprovada na última assembleia da CNBB, aqui em Aparecida. 

Queremos, também, celebrar este tricentenário em sintonia com o Santuário de Fátima, em Portugal, que estará celebrando o centenário em 2017, da aparição da Virgem Maria aos três pastorzinhos de Fátima, na Cova da Iria. Contamos com a generosidade e fidelidade de toda a Família Campanha dos Devotos.

A Igreja celebra hoje, no calendário litúrgico, a memória de uma santa jovem, Santa Maria Goretti, que viveu no final do século 19, perto de Roma. Órfã de pai, ajudou sua mãe a cuidar dos seus quatro irmãos menores. 

Quando  tinha apenas 12 anos e havia  feito a Primeira Comunhão resistiu, corajosamente, às propostas indecorosas e desonestas  de um jovem de 18 anos, que a assassinou com um punhal. 
Morreu perdoando o seu assassino. “Por amor de Jesus, disse Maria Goretti, eu o perdoo e desejo, de coração, que ele também vá comigo ao paraíso.” Foi canonizada pelo Papa Pio XII, em 1950, na presença da mãe e dos quatro irmãos.

No Evangelho de hoje, Jesus compara a sua estada  com os discípulos a uma festa de casamento. Jesus é o noivo e os discípulos são os convidados das bodas. O Antigo Testamento  apresenta a relação de Deus com  o povo de Israel como uma relação de amor entre o esposo e a esposa e, geralmente, referindo-se ao futuro. 
O tempo das bodas tão desejado no Antigo Testamento chegou, finalmente, com Jesus. São tempos novos e os discípulos de João estão fechados na velha mentalidade e ainda não abriram os olhos para a presença do Messias, do portador dos bens salvíficos, que é Jesus. 

O que importa agora é fazer parte dos amigos do noivo para alegrar-se em suas bodas. A plenitude dos tempos chegou e o convite é para todos se alegrarem. Não bastam práticas exteriores como o jejum, a esmola, se essas práticas não traduzirem uma verdadeira conversão do coração para Jesus e sua palavra. É preciso renovar-se, converter-se diante da pessoa de Jesus e de suas obras. 

Para aceitar Jesus Cristo e sua mensagem é preciso superar preconceitos, fanatismos, auto-suficiência, pois “não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem.”

Jesus não veio abolir o que Deus revelou no passado, mas veio levá-lo à plenitude. Por isso, ele não condenou a prática do jejum; ele próprio jejuou no  deserto, antes de começar sua pregação do Reino de Deus.

O importante é que as práticas externas traduzam a sinceridade do nosso coração,  sejam manifestação do verdadeiro amor a Deus e ao nosso irmão e não para nos vangloriarmos diante dos outros.

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